Marta Sfredo
Desde o famigerado 6 de setembro de 2018, quando a bolsa saltou mil pontos logo após saber da facada desferida contra o então candidato, o mercado financeiro “colou” em Jair Bolsonaro. Na época, a leitura foi de que, com a exposição que teria, ele seria eleito. E foi. Quando o governo federal fecha seus primeiros cem dias, recebe um recado poderoso de investidores e especuladores. A aprovação, que era de 86% em janeiro, minguou para 60% em fevereiro e despencou a 28% em abril, conforme pesquisa com agentes do mercado financeiro realizada pela XP Investimentos. Nesta terça-feira, sob o impacto da declaração do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que não tem "condições de assumir a articulação" da proposta de reforma, a bolsa caiu 1,11%, para 96.291 pontos.