A operação policial que expôs uma suposta fraude em licitações para transporte de resíduos da queima de carvão provavelmente seja um dos flocos de cinza que cercam a Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Ao longo das últimas décadas, sucediam-se no comando da estatal ex-prefeitos, ex-deputados, deputados com mandato que precisavam ser "acomodados" – como ocorre agora no impasse da Secretaria do Desenvolvimento.
Nos subterrâneos
Investigação na CRM evidencia falta de cuidado na gestão e reforça pressão para privatizar
Ao longo de muitos governos, empresa de mineração de carvão foi tratada como moeda de troca
Marta Sfredo
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