Uma fatia de 30% da Mina do Seival, em Candiota, que havia sido negociada pela Copelmi com o empresário EIke Batista, e por isso fazia parte dos ativos da alemã Eneva, voltará a pertencer apenas à tradicional mineradora com atividade no Rio Grande do Sul. A Eneva comunicou no início da noite desta segunda-feira (25) a venda de sua participação para a Copelmi. O negócio envolve R$ 21 milhões, dos quais R$ 18 milhões representam a participação em ações e R$ 3 milhões são relativos à propriedade do terreno onde se localiza a mina.
Pelos termos do negócio, caso a mina venha a ser contratada para fornecer carvão até dezembro de 2024, para empreendimentos de geração de energia elétrica, a Copelmi terá de fazer desembolso extra à Eneva. Essa cláusula será aplicada caso os empreendimentos atinjam, isoladamente ou em conjunto, capacidades instaladas entre 315 MW e 945 MW.
O negócio é um sintoma da dificuldade de transformar a riqueza potencial do carvão gaúcho em projetos que representem ganhos econômicos.