A interpretação de que a guerra comercial entre Estados Unidos e China vai avançar para alguma forma de negociação segue fazendo o dólar perder força ante as principais moedas de países emergentes. Na manhã desta sexta-feira (21), chegou a encostar no piso de R$ 4. No início da tarde, é negociado a R$ 4,0315, a menor cotação desde 21 de agosto.
A bolsa de valores também sobe quase 2%, com a percepção de investidores estrangeiros de que os papéis brasileiros ficaram baratos em dólar, tanto por conta do câmbio quanto pela desvalorização recente do Ibovespa.
Como o mercado vem dando sinais de reação positiva ao avanço do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, especialmente por representar uma alternativa aos concorrentes de esquerda, operadores admitem, informalmente, que "a impressão de que ele vai ganhar é benéfica".
Nesta sexta, uma pesquisa de instituição financeira confirmou Bolsonaro na liderança, com grande vantagem sobre o segundo colocado, Fernando Haddad (PT). Apesar de ter sido comparado ao ditador chileno Augusto Pinochet na mais recente edição da revista The Economist, respeitada no mercado financeiro, o candidato do PSL parece ter mais apoio de investidores e especuladores.