Com investimento de R$ 25 milhões e obra que levou pouco mais de um ano, a obra da nova sede da gaúcha Exatron está na fase final. Em setembro, começa a mudança. A empresa, que vai completar 34 anos em novembro, é uma das primeiras a se instalar no Parque Canoas de Inovação (PCI) em área de 11 mil m2 e deixará a Avenida das Indústrias, em Porto Alegre, onde atuava desde 2010. Ou seja, é mais uma indústria que a Capital perde.
A nova unidade terá ainda laboratórios de testes e desenvolvimento. A sede ampliada permite produzir novas linhas de produtos elétricos e de automação residencial, a grande aposta da indústria para os próximos quatro anos, período em que pretende duplicar seu faturamento. Vai oferecer o MyHouse, pacote de 12 produtos de fácil instalação que inclui processos de segurança, como cercamento eletrônico. A ambição da Exatron é voltar a crescer 20% em 2019.
A nova planta permite a implementação de tecnologias nas linhas de produção para atender as exigências de mercados-alvo como México e Estados Unidos, além de projetar produtos já de acordo com normas internacionais de segurança. A exportação está na mira da fabricante. Marcou missões comerciais para Colômbia e Peru e começou a fazer estudos de mercado de países da América Latina no âmbito do projeto setorial Electric Electronics Brasil, um convênio entre a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e Apex-Brasil.