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Práticas ESG e o papel do voluntariado na reconstrução pós-enchente

Integração entre voluntariado, organizações da sociedade civil (OSCs) e empresas foi e é um dos caminhos para reconstruir não só o que foi afetado, mas também para estabelecer bases resilientes e inclusivas, fortalecendo as comunidades para desafios futuros

Zero Hora

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Mariana Al / Divulgação
Abel Reis, presidente do Conselho de Administração da ONG Parceiros Voluntários.

A enchente que atingiu o Rio Grande do Sul este ano não apenas desafiou a infraestrutura e os recursos das comunidades, mas também evidenciou a força do espírito coletivo e da prática social. 

A integração entre voluntariado, organizações da sociedade civil (OSCs) e empresas foi e é um dos caminhos para reconstruir não só o que foi afetado, mas também para estabelecer bases resilientes e inclusivas, fortalecendo as comunidades para desafios futuros. Confira como as práticas ESG e o protagonismo do terceiro setor se unem nesse desafio.

1. Reconstruir com consciência e sustentabilidade (ambiental)

Ações coletivas: iniciativas lideradas por OSCs, como reflorestamento de áreas degradadas, limpeza de margens de rios e a recuperação de ecossistemas naturais, ajudam a mitigar futuros desastres.

Educação ambiental: programas de educação, como Tribos Nas Trilhas da Cidadania da Parceiros Voluntários, envolvem diretamente as comunidades na proteção e consciência ambiental, promovendo o protagonismo jovem, o voluntariado e ações ambientais locais.

2. Fortalecer os vínculos comunitários (social)

Rede de apoio imediata: o voluntariado foi crucial na entrega de alimentos, roupas e itens de higiene, limpeza de espaços e outras demandas.

Empoderamento local: organizações sociais atuam como facilitadoras no processo de reconstrução, garantindo que as vozes das comunidades sejam ouvidas e respeitadas.

Equidade e inclusão: o terceiro setor busca assegurar que todos os afetados, incluindo grupos vulneráveis (crianças, idosos, pessoas com deficiência), recebam assistência justa e equitativa. Na Parceiros Voluntários, trabalhamos muito em parceria com conselhos municipais da Criança e do Adolescente e do Idoso para garantir atendimento específico a essas populações.

3. Transparência e colaboração na gestão (governança)

Articulação: o terceiro setor é essencial para conectar empresas, governos e comunidades, viabilizando soluções integradas. A governança ética e a gestão eficiente de recursos doados reforçam a confiança em todo o processo.

Prestação de contas: a prestação de contas é crucial para a confiança dos doadores. Organizações da sociedade civil lideram com transparência, assegurando que as contribuições cheguem a quem mais precisa. 

O papel do voluntariado 


Mais do que auxílio emergencial, o voluntariado representa um movimento de mobilização social que inspira e conecta pessoas. Nas enchentes, a atuação de voluntários foi essencial para criar redes de solidariedade que, ao lado de práticas ESG, seguem promovendo uma reconstrução mais rápida. Para a Parceiros Voluntários, reconstruir o Rio Grande do Sul é mais do que um objetivo; é uma oportunidade para mostrar a força do coletivo e do protagonismo do voluntariado.

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