Na semana em que o Brasil voltou a ter sua nota de crédito rebaixada, por conta dos riscos que seu pesado endividamento representa, a coluna volta ao tema dos estragos provocados por dívidas excessivas e mal administradas. As agências internacionais avaliam a hipótese de dificuldades para grandes credores, mas é bom lembrar que, no Brasil, boa parte da classe média tem títulos da dívida soberana do Brasil. Por isso, cobrar uma boa gestão e impedir que esse endividamento se torne inviável é papel de todos.
13 Sins (2014)
Espécie de parábola sobre os limites a que o endividamento leva. É uma história, em tom de humor negro, sobre um homem cheio de dívidas que, às vésperas do casamento, recebe um convite para um jogo de câmeras escondidas, em que deve executar 13 tarefas para receber uma quantia de dinheiro capaz de resolver todos seus problemas financeiros.
Tudo o que Desejamos (2011)
Lançado na fase mais crítica da crise europeia, foca em um dos efeitos colaterais das dificuldades: empresas que incentivam o endividamento dos clientes como forma de ganhar dinheiro – uma evocação do caso das hipotecas subprime. A história é focada em dois juízes que tentam combater a prática. Mas não é um filme de tribunal, ao contrário, busca conexão com a vida real.
Uma Vida Melhor (2011)
Para empreender, um casal compra um restaurante, mas acaba se atrapalhando na administração dos financiamentos e sucessivas renegociações bancárias. Também com a crise econômica da Europa como pano de fundo, o filme é comparado ao clássico Ladrões de Bicicleta. A tentativa de solução longe das dificuldades da região acaba criando novos problemas.