Uma das cinco maiores empresas brasileiras de hospedagem de sites, a KingHost, aberta há 11 anos em Porto Alegre, se entusiasmou tanto com a popularidade das criptomoedas que resolveu adotá-las como opção de pagamento de seus serviços. Com isso, diz ser a primeira hospedeira do país a aderir a esse tipo de transação.
Gerente de marketing e produtos, Lívia Lampert conta que a empresa começou a aceitar bit e litecoins na semana passada e já no primeiro dia embolsou suas primeiras frações – uma unidade de bitcoin, por exemplo, custa R$ 68,7 mil e a KingHost tem planos a partir de R$ 12,50 por mês. A conversão é feita em tempo real na hora do pagamento e tem como fonte a cotação de exchanges nacionais e internacionais.
– Vamos manter o pagamento com cartão de crédito e boleto, mas, como empresa voltada à tecnologia, procuramos incorporar as novidades. Além de possibilitar o pagamento em bitcoins, a KingHost se tornou um nó da rede blockchain, então faz parte da rede que registra e garante a segurança da transação – detalha Lívia.
Hospedeira de mais de 300 mil sites, a empresa não se assusta com a possibilidade de a bolha explodir, como preveem especialistas.
– A gente pretende continuar, porque entende que é um modelo de negócio que está em amadurecimento. O que pode acontecer é que o bitcoin saia desse eletrocardiograma e se torne mais estável – brinca a gerente. – Tudo aquilo que vem de novo gera um pouco de desconfiança nas pessoas, mas essa é, talvez, a forma de pagamento mais segura no ambiente de transações online, porque não permite fraudes.