Foram tão bons os resultados da primeira Panvel aberta em São Paulo, há menos de um ano, que a rede gaúcha de farmácias vai abrir mais duas por lá em 2017. Conforme o presidente da empresa, Julio Mottin Neto, as duas unidades serão no Jardim Europa, reduto de alta renda na capital paulista.
Mottin explica que, enquanto a média de receita por ponto de venda é de R$ 500 mil, a de SP fatura R$ 1 milhão. Também até o final do ano, a Panvel abrirá mais 10 lojas em Curitiba (PR). Mottin explica que não se trata de uma ofensiva concentrada, mas o afunilamento de prazos levou os projetos para o mesmo momento. O Grupo Dimed completa hoje 50 anos. Sua criação foi o primeiro passo para surgimento da própria Panvel, fruto da fusão das redes Velgos (da família Weber) e Panitz (Pizzatto e Mottin).
A antiga operação de balcão hoje tem equipe própria de tecnologia da informação (TI), que desenvolve programas e soluções. Em outubro, por exemplo, começa a funcionar a ferramenta Panvel Go, que permite pagamento por celular a partir do aplicativo da rede. Feito em casa.
– Neste ano, vamos investir R$ 15 milhões em tecnologia. A Panvel é a única no país com todos os estoques integrados. O consumidor pode consultar, pelo aplicativo, o estoque de qualquer loja. Vamos surfar na onda digital.
Para Mottin, que já correu o mundo atrás de boas ondas, essa é a mais importante agora. A integração de estoques ajuda a oferecer serviços como a "prateleira infinita": se o cliente não encontrar a quantidade de medicamentos de que precisa, faz a compra e recebe em casa no prazo de até duas horas.