Quem é do ramo está animado com a 14ª Rodada de Licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) de blocos de exploração de petróleo e gás. Depois de anos ausente, o Rio Grande do Sul volta ao radar, com seis blocos em oferta.
– O ambiente regulatório melhorou muito, a ANP deu um salto de qualidade técnica, e as novas regras de conteúdo local geram mais responsabilidade – avalia David Zylbersztajn, primeiro diretor-geral do órgão regulador.
O consultor se declara "otimista" e declina do complemento "moderado", mas avisa que, certeza, só na data.
Zylbersztajn destaca que o suspense faz parte da estratégia das petroleiras. O fato de o barril de petróleo estar na faixa de US$ 50 não espanta interessados porque as primeiras rodadas foram feitas com cotação entre US$ 12 e US$ 15, avalia:
– Ao contrário do que se temia, a produtividade do pré-sal está surpreendendo positivamente, o que tende a ajudar. Pode não ser uma explosão, mas o cenário é favorável.