Na semana em que os gaúchos assistiram ao fechamento de duas portas para a geração de energia – projetos a carvão perderam o financiamento do BNDES e parques eólicos ficaram fora do próximo leilão público –, a coluna oferece uma lista que discute as consequências da falta de abastecimento energético, em registros que vão da comédia ao suspense, do documentário à animação. Afinal, sem energia não se pode nem assistir a esses filmes, certo?
Leia mais
Estado passa por "inferno astral" em projetos de geração de energia
Risco a projetos eólicos no Estado faz governo se mobilizar para evitar obstáculo a investimentos privados
Onde Estavas Quando as Luzes se Apagaram (1968)
A comédia expõe situações embaraçosas vividas por um casal durante o blecaute real que afetou o nordeste dos Estados Unidos e parte do Canadá, por 12 horas, em 1965. Aborda não apenas os percalços físicos decorrentes da falta de energia, mas as transformações psicológicas que a privação de luz pode provocar.
Duro de Matar 4 (2007)
Em registro conspiratório, explora as hipotéticas consequências de um desligamento proposital da rede elétrica nos Estados Unidos, que coloca em xeque sistemas de informática, comunicações e transporte. O durão de plantão John McClane (Bruce Willis) é obrigado a recorrer à ajuda de um nerd para salvar o mundo.
Veja mais
Quatro filmes que mostram a lógica econômica por trás do crime
Quatro filmes sobre concessões e privatizações
Quatro filmes sobre mudanças
A História das Coisas (2007)
Esse entra para ajudar na reflexão sobre como se consome energia, além de tudo o mais. Enquanto a Suécia discute incentivo fiscal para conserto de bens, o projeto mostra resultados de mais de 10 anos de pesquisa sobre sistemas de produção, desde a extração de matérias-primas até o descarte. O filme, de pouco mais de 20 minutos, está disponível na internet.
Wall-E (2008)
Em abordagem mais leve, mostra o robozinho movido a energia solar que recolhe e compacta lixo em uma Terra que se tornou inabitável em 2805. Humanos vivem em uma nave espacial. A abertura é de desolação, mas o desenrolar oferece perspectivas menos sombrias, desde que se faça a coisa certa.
