Marcelo Rech
Toda crise repentina – um terremoto, por exemplo – tem quatro fases distintas. Quando o problema eclode, não se tem ideia clara da dimensão do desastre. Depois, a crise vai escalando uma curva até alcançar o auge. Neste momento, surgem sentimentos de exasperação, desamparo ou revolta. Em seguida, começa o declínio, caracterizado pelo controle da crise e pela administração das consequências imediatas. Por fim, há um longo epílogo, que pode ter dois caminhos: a prevenção dos efeitos de nova tragédia ou o esquecimento.
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