Luís Augusto Fischer
Fiz as contas: faz praticamente seis anos que vivemos encarcerados no presente. Desde a campanha pela reeleição da Dilma, em meados de 2014, passando pela ameaça de impeachment (prometido por Aécio Neves no minuto posterior à proclamação dos resultados e levado a efeito por Eduardo Cunha, dois notórios), pelo processo em si (em que o atual presidente votou em honra de seu herói, Ustra, o único torturador brasileiro reconhecido pela Justiça como tal) em maio de 2016, o pesadelo Temer e seus muitos processos (que incluíram uma cadeia assim que ele perdeu a imunidade, em 2019), o processo do Mensalão e a condenação de Lula, até sua prisão, já em 2018, a eleição de Bolsonaro no fim deste ano e o governo dele.
GZH faz parte do The Trust Project