Caxias e Grêmio chegam à final do Gauchão com todos os méritos. O Tricolor fez a melhor campanha. Teve apenas uma derrota, de virada para o Ypiranga, em Erechim. Depois que Renato Portaluppi mudou o esquema com um meio-campo recheado, o desempenho da equipe cresceu. A ideia do homem de flanco foi arquivada.
Para a decisão, O Tricolor terá os desfalques de Kannemann e Carballo. Bruno Uvini vai repetir a parceria de Bruno Alves. Sem poder contar mais com Thaciano e Thiago Santos, negociados com Bahia e Fluminense, Lucas Silva será o parceiro de Villasanti na frente da área. Não vejo grandes problemas da utilização do camisa 16.
A estrutura Bitello, Cristaldo, Vina e Luis Suárez está mantida. Força ofensiva garantida. O importante para o Grêmio é corrigir o problema crônico de chances de gol desperdiçadas. Foram muitas nos últimos jogos.
Sonhar alto
O Caxias entra em campo sonhando com o bicampeonato. O rival é o mesmo do título de 2000. A equipe da Serra chega credenciada tendo apenas uma derrota na caminhada até a grande final. Na estreia, justamente para o Grêmio, que somente resolveu a parada com a genialidade de Luisito Suárez.
Mérito maior do jovem técnico Thiago Carvalho. Por isso, a força coletiva é o principal trunfo da equipe grená. Óbvio que algumas individualidades se destacaram. A principal figura é o camisa 10 clássico. Peninha faz a diferença no meio-campo.
Também não tem como não falar do goleiro Bruno Ferreira, o principal nome da posição no campeonato. Jean Dias também é um atacante interessante. Analisando as valências, o time de Renato entra em campo na hora da decisão como favorito. Tem a vantagem de decidir tudo na Arena. Mas o próprio Caxias já mostrou no confronto contra o Inter que esse fator não entra em campo.