O duelo contra o Novo Hamburgo no Estádio do Vale, empate em 1 a 1, no sábado (5), escancarou que o técnico Roger Machado ainda está longe de encontrar a melhor formação do Grêmio. Principalmente no meio-campo. De novo, Thiago Santos teve dificuldades na saída de bola. Lento. Além disso, não entrega tudo o que se espera em termos de marcação. Um falso cão de guarda. Difícil entender a insistência do treinador.
Recuperado do susto antes do Gre-Nal adiado, o paraguaio Villasanti retornou burocrático ao time titular. Atuando pelo meio, Campaz não conseguiu dar conta do recado na articulação. O argentino Benítez entrou fora de ritmo na etapa final. O melhor do meio para frente foi Rildo, com iniciativa e arremates a gol. Pequena foi também a produtividade de Janderson pelo lado direito. Lembrou Alisson, que dava pouco resultado.
Mas a péssima notícia para o Tricolor foi Diego Souza terminando a partida sentindo dores musculares na coxa direita. Pela reação do atacante, será um problemão para o clássico Gre-Nal de quarta-feira (9) no Beira-Rio. Pelo menos, os guris que vieram do banco na etapa final deram uma maior contribuição ao time. Elias mostrou ser um atacante de vigor, drible e conclusão. Deixou claro que merece mais espaço.
Já Gabriel Dias, que fez o primeiro gol com a camisa gremista sem se dar conta — como disse na saída de campo ao repórter Bruno Halpern —, e Bitello deram uma chacoalhada na movimentação. No geral, o que fica é que a equipe de Roger Machado ainda rende muito pouco. Aquém da necessidade para futuros desafios.