O novo desafio do presidente Romildo Bolzan será segurar Pepê, de 23 anos, pelo menos, até o final da atual temporada, que ocorre em fevereiro de 2021. Com a saída de Everton Cebolinha, o guri já assumiu o protagonismo no time de Renato Portaluppi. Os últimos gols em do Grêmio Gre-Nais foram dele. É uma marca importante para se afirmar no campo da nossa grande rivalidade. Além disso, o guri é figura fundamental nas campanhas do Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil.
O mandatário gremista está descolado com esse tipo de situação. Primeiro, foi o assédio a Luan, durante a conquista da Libertadores, em 2017. A negociação com o futebol russo acabou não sendo efetivada. Só saiu para o Corinthians. Depois, foi a vez de Everton Cebolinha ter driblado algumas janelas de transferências até a saída definitiva para o Benfica, Portugal, que ocorreu recentemente. Agora, o alvo do momento é o atacante Pepê. Só há um detalhe que os dirigentes gremistas não podem esquecer. Não adianta o Grêmio ter superávit no cofre e time enfraquecido dentro de campo. Perder o novo protagonista seria um duro golpe na confiança do torcedor.
O interesse viria do outro lado do Atlântico. O Porto, de Portugal teria oferecido algo em torno de 15 milhões de euros. Fazendo o câmbio, uma baita grana em reais - batendo na casa de R$ 100 milhões. Se fala que para começar a conversa, o Tricolor quer no mínimo 20 milhões de euros. O presidente de Grêmio, Romildo Bolzan, já avisou categoricamente que não tem interesse de liberar o atacante no atual momento. O dirigente usou a palavra inegociável para falar sobre o interesse português em entrevista à rádio Renascença, de Portugal. Mesmo termo utilizado pelo vice de futebol Paulo Luz. O contrato de Pepê foi ampliado recentemente até o final de 2024. O Tricolor tem 70% dos direitos econômicos. O restante pertence ao Foz do Iguaçu-PR. Óbvio que o jogador balança. Os portugueses oferecem um salário de 100 mil euros mensais, algo em torno de R$ 660 mil. Aliás, Pepê deveria pegar algumas dicas com Everton Cebolinha, que sofreu grande assédio durante um bom tempo e sempre conseguiu manter a cabeça no lugar. Focado no campo. É possível o sucessor cumprir o mesmo comportamento do mestre.