Tudo está se encaminhando para que a paz entre Grêmio e o atacante Ferreira seja selada nos próximos dias. A ampliação do contrato, que termina em junho de 2021, será algo positivo para os dois lados. Renato Portaluppi passará a contar com um reforço importante para disputar posição no ataque no restante da temporada. Para o atleta, será o retorno a vitrine do futebol competitivo.
Cada lado tem suas razões na discussão. O Tricolor sabe o quanto pode gastar para valorizar o jovem valor da base. Por outro lado, o guri tem o direito de pedir o salário que acha mais apropriado. Para Ferreira é mau negócio ficar sem atuar, escondido, apenas treinando em separado. Pensando na carreira a longo prazo, se ele confia na sua qualidade, não é o melhor momento para radicalizar. É preciso buscar espaço, mostrar futebol dentro de campo. Deslanchando, com dribles desconsertantes e gols, naturalmente os ganhos financeiros virão.
A bronca entre as partes começou em fevereiro, quando ocorreu um impasse para a renovação de contrato de Ferreira. Os valores oferecidos pelo Tricolor, com aumentos progressivos até 2023, não agradaram ao procurador do jogador, Pablo Bueno. Alegando coação, o estafe do atleta acabou pedindo o rompimento do vínculo com o Grêmio na Justiça do Trabalho. Não conseguiu. Ferreira ficou afastado do grupo principal, fora das listas da Libertadores e do Gauchão. Athletico-PR e Cruzeiro demonstraram interesse, mas os negócios não rolaram. Tudo indica que o futuro de Ferreira será na Arena.