O Grêmio apresentou nesta semana as contas relativas à temporada de 2019. Entre recursos que entraram e aquilo que foi gasto para gerir o clube, sobrou R$ 22 milhões. Somando o superávit dos anos anteriores, desde 2016, o valor chega a R$ 122 milhões. A boa notícia apresentada pelo CEO Carlos Amodeo pode amenizar o problema que está vindo como um tsunami.
Com a queda abrupta de receitas, desde o momento que o futebol foi paralisado no país, a gordurinha criada será pulverizada. O presidente Romildo Bolzan Jr. já afirmou que o Tricolor deixará de arrecadar R$ 25 milhões pela falta de bilheteria, redução de pagamentos do quadro social e verbas da TV e patrocinadores.
Contratar reforços será complicado. Negociar atletas para o Exterior acabará sendo uma necessidade.
Luz no fim do túnel
No atual momento de incertezas quanto ao retorno do futebol, é importante trabalhar com prazos, mesmo que eles possam ser reformulados logo ali na frente. A Conmebol tomou decisões importantes com relação às competições que organiza. A entidade quer iniciar as Eliminatórias para a Copa do Catar em setembro.
Até o Mundial, em 2022, terão de ser disputadas as 18 rodadas para definir os classificados, já que os 10 países duelam todos contra todos. Já com relação à Libertadores e à Copa Sul-Americana permanece a dúvida.
A ideia da Conmebol é a retomada da competição dentro de campo. Vale lembrar que a Copa América já foi empurrada para junho do ano que vem, na Argentina e na Colômbia. E tudo só poderá ser retomado quando todas as fronteiras entre os países do continente forem abertas.