Apesar da demora, o mundo esportivo comemora a correta decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) e das autoridades japonesas de alterar a data dos Jogos de Tóquio para o ano que vem. Não havia a menor condição da competição ser mantida para 2020. Além de preservar a saúde de todos, a medida respeita os atletas, as principais estrelas do espetáculo.
De acordo com o COI, apenas 57% das vagas dos torneios estão preenchidas até agora. Muitas competições pré-olímpicas, de várias modalidades, não puderam ser realizadas. Desde a edição inaugural dos Jogos da Era Moderna, em Atenas no ano de 1896, estamos vivenciando a primeira vez na história em que o evento é adiado de um ano para outro. Em outras oportunidades, devido às duas Guerras Mundiais, a Olimpíada foi cancelada nos anos de 1916, 1940 e 1944.
MEDIDA SENSATA
A notícia vem da Alemanha. Os jogadores do Borussia Dortmund decidiram aceitar reduzir os salários em 20% no período de inatividade do futebol em virtude da pandemia do coronavírus. Na dupla Gre-Nal, como vai ocorrer nos grandes clubes brasileiros, os dirigentes também querem negociar a diminuição da remuneração dos atletas.
A ideia da direção do Inter é tratar a questão com as principais lideranças do vestiário colorado. Já no Grêmio, a formulação da proposta ainda está sendo gestada pelos integrantes do conselho de administração. A antecipação de 20 dias de férias, a partir de abril, parece ser o ponto mais fácil de haver consenso entre todos. A ideia não é deixar de pagar os jogadores. Apenas empurrar os débitos para mais à frente, já que o cenário atual é de grande perdas para os clubes.