As dificuldades financeiras obrigarão o Inter a vender. Não há outra saída. Wesley e Gabriel Carvalho são os nomes da vez. Vitão também, pelo seu nível e pela quase saída em agosto.
É o "remédio amargo" citado por Alessandro Barcellos na saída da reunião de reprovação das debêntures. O Inter precisa respirar para começar a encontrar a saída desse cenário sufocante. Tem sido assim a vida da maioria dos grandes clubes brasileiros ainda associativos.
O desafio do Inter não está em vender. Há ativos valorizados e demanda do mercado. O que exigirá todo o suor da direção e um trabalho exaustivo são as reposições. Será preciso garimpar e encontrar jogadores de qualidade a custo baixo que os rivais endinheirados ainda não viram.
O Inter já fez isso ali atrás. Alan Patrick, por exemplo, estava saindo livre do Shakhtar, recém recuperado de cirurgia de hérnia inguinal. O zagueiro Mercado chegou um ano antes, livre do Al Rayyan. Mais recentemente, Bruno Gomes e Rômulo haviam desembarcado em negócios de ocasião. Será esse nicho de mercado que precisará ser explorado, de nomes com potencial, mas posicionados em um canto quase escondido na vitrina.
Nunca na história recente os scouts do Beira-Rio estiveram em posição tão central na estratégia do clube. São eles os caras da janela colorada de verão.
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