São Luiz e Inter foi um jogo duro de ver. Com um tempo melhor de cada time, houve muita entrega e nenhum gol. No final, o empate sem gols acabou na medida para uma partida equilibrada pela total falta de capacidade física do Inter e pela sobra de energia do São Luiz, enquanto teve pernas se impor.
Coudet mandou a campo um time quase todo diferente em relação ao da estreia. Só repetiu Robert Renan e Hyoran, os estreantes de domingo. Quem entrou, além de estar fazendo o primeiro jogo do ano, ainda enfrentavam o desentrosamento e a falta de adaptação a um jogo mais físico.
Mas o confronto serviu para mostrar algumas questões que permanecem da temporada passada. A lateral-esquerda precisa de uma reposição a Renê. De Pena foi escolhido. Sofreu no primeiro tempo. No segundo, com a entrada de Bustos e a adoção de uma ideia com Mallo mais recuado ao lado de Vitão e Robert Renan, ele ganhou mais liberdade para atacar e teve a retaguarda de um zagueiro. Foi quando apareceu se jogo, também favorecido pela presença de Wanderson para dialogar.
Campanharo, atuando mais à frente como um meia central, também esteve apagado. Ele veio para o Beira-Rio para jogar como um primeiro volante, como atuava na Turquia. Porém, essa fila no Inter de Coudet está longa. Há na frente dele Aránguiz, Rômulo, titular em Ijuí, Gabriel e só depois ele. Há ainda para chegar Thiago Maia, que será o dono da posição.
Na frente, Luiz Adriano e Pedro Henrique formaram um ataque improdutivo no primeiro tempo. Prejudicados, é verdade, pela falta de produção do time. No segundo, quando o time melhorou e avançou suas linhas, os dois tomaram decisões erradas.
Luiz Adriano, inclusive, perdeu um gol incrível no final, que daria a segunda vitória ao Inter. Com a chegada de Alario e o iminente desembarque de Borré, o atleta que surgiu no Celeiro de Ases e retornou ao clube no ano passado, começa a ver seu desfecho no Inter se desenhar com poucos minutos. Seu contrato vai até abril e não será surpresa se ele for liberado antes do final da janela, em 7 de março.