Fernando Diniz pode fazer seu último jogo oficial como técnico da Seleção Brasileira, nesta terça-feira (21), contra a Argentina de Messi. Ou o primeiro do restante do ciclo das Eliminatórias. Tudo depende de Carlos Ancelotti.
Se o treinador italiano mantiver de pé o acordo verbal feito com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, assumirá o comando na Copa América, a partir de 20 de junho de 2024. Ou duas semanas antes, a partir de 3 de junho, quando se inicia a data Fifa. O que exigiria ajuste de data. A La Liga termina dia 25 de maio, e a final da Champions League, caso o Real esteja nela, será dia 1º de junho.
O fato é que Ancelotti segue em silêncio. O Real ainda não apresentou proposta de renovação. Porém, confia cegamente em sua permanência. A relação do técnico com o presidente Florentino Pérez é de estrita confiança. Neste domingo (19), o diário Marca publicou texto que revela total confiança do Real na permanência do técnico e que será questão de dias sua renovação, apesar do forte interesse do Brasil.
O Zé Alberto Andrade, craque na cobertura da Seleção, traz dos bastidores que o nome de Ancelotti é presente em conversas à boca-pequena. Ninguém confirma no microfone, mas também não nega fora deles.
Em entrevista ao podcast Charla, o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, foi o primeiro a confirmar sem rodeios. Ele contou os bastidores do convite de Ednaldo a Fernando Diniz e revelou que, na reunião feita na CBF, a promessa era de que o técnico do Fluminense ficará até a chegada de Ancelotti, em junho. Tanto que Diniz seguirá acumulando os dois cargos até lá.
Semanas depois, em novo encontro com Ednaldo, Bittencourt questionou se o acordo seguia de pé. O presidente da CBF confirmou que nada mudaria. Em junho, Diniz volta a ser exclusivo do Flu, e Ancelotti se apresenta na Seleção. Porém, para isso acontecer, é preciso que ele assuma, antes, que deixará o Real e tomará o caminho do Rio de Janeiro. Do que todos duvidam por aqui.