O Grêmio tinha estabelecido uma meta de cortar sua folha salarial e enxugar o grupo. Assim, ganharia algum fôlego para atravessar o segundo semestre e até mesmo dar uma última cartada na janela de inverno. Sem alarde, a direção e o técnico Roger Machado começaram a fazer os ajustes.
Martín Benítez foi o primeiro de maior quilate a deixar a Arena. Acertou-se com o América-MG e será reforço de Vagner Mancini no returno da Série A. Aliás, a admiração de Mancini pelo argentino é antiga. Foi ele quem indicou sua contratação ao São Paulo no começo da temporada. Projetava para ele a condição de centro técnico do Grêmio nesta Série B. Porém, Benítez manteve seu histórico de lesões, pouco jogou e, com Roger, ficou totalmente fora dos planos. Se despede com apenas 11 jogos pelo Grêmio, sendo um deles aquele da Recopa Gaúcha.
Outro jogador que tem um salário elevado e, neste momento, está em segundo plano, é Diogo Barbosa. A afirmação de Nicolas deixou pouco espaço para ele. Na fila, estão os garotos Thiago Rosa e Cuiabano, esse uma grande aposta do clube e recentemente convocado para a seleção sub-20.
Michel, com contrato até o fim deste ano, também é outro nome que o clube tenta recolocar no mercado. Sem jogar desde que voltou de empréstimo, foi relacionado em alguns jogos por Roger, mas está no final da fila dos volantes.
O mesmo não se pode dizer de Thiago Santos, jogador marcado pela torcida. A direção de futebol o tem como um jogador importante para encarar as asperezas da Série B. Tanto pelas características de força, quanto pela experiência. Thiago tem contrato até o final de 2023.
