O Inter estaria avançado nas negociações com Felipe Melo. Aos 38 anos, o ponto de discussão estaria no tempo de contrato. O jogador pretende dois anos, o clube oferece um ano e um segundo atrelado a metas. Felipe é um sonho antigo desta direção.
Neste ano, logo depois da saída de Miguel Ramírez, percebeu-se a carência de jogadores com perfil de liderança mais sanguínea para encorpar as atuais referências, como Taison. Na época, o Palmeiras nem abriu conversa, apesar de faltarem seis meses para o fim do contrato. O argentino Mercado acabou chegando e preencheu um pouco dessa lacuna.
A chegada de Felipe também representa a busca por mudança na ideia de jogo. Trata-se de um camisa 5 que refina a saída de bola e que se alinha a um novo conceito de futebol, em que o primeiro jogador do meio é quem dita os caminhos e não mais o camisa 10, espremido em espaços cada vez mais exíguos.
Mudanças
Começará por ele a busca por um modelo mais propositivo. A chegada de Felipe Melo, no entanto, provocará uma dança das cadeiras entre os volantes. Hoje, o Inter conta com Lindoso e Dourado como titulares. Numa ideia de jogo com um camisa 5, sobrará lugar para um deles no grupo.
Lindoso tem contrato até 31 de dezembro. Mas não será surpresa se renovar e ficar, para ser o reserva de Felipe. Dourado é alvo de várias consultas e está em alta no mercado. Poderia gerar receita ou jogadores, em caso de troca.
Além disso, na matemática do Inter, manter Dourado para ser reserva é uma conta alta. Sem contar que seriam dois líderes para uma posição só no time.