Victor Bobsin frequenta o imaginário do torcedor gremista há, pelo menos, quatro anos. Em 2017, ele havia sido um dos nomes da seleção brasileira sub-17 na conquista do Sul-Americano. O time contava com um ataque de peso, recheado por nomes como Vinícius Jr., Lincoln, Brenner, ex-São Paulo, Yuri Alberto e Paulinho, recém-convocado para a Olimpíada.
Era para Bobsin, inclusive, estar nessa lista. Porém, as lesões e a badalação em torno do seu nome o atrapalharam. Em 2018, por exemplo, o diário catalão Sport destinou uma página para tratar da nova joia que o Barcelona monitorava e informava que, depois de levar Arthur e Philippe Coutinho, cobiçava o jovem Bobsin.
Demorou três anos para que os torcedores, enfim, conhecessem o volante de 1m85cm e jogo dinâmico que contrasta com seu corpanzil. Ele estreou no Gauchão, contra o Esportivo. Foram poucos minutos, mas mostrou-se um meio-campista moderno, que conecta as duas áreas. Mais minutos vieram, principalmente, com o time de transição sendo usado na Sul-Americana.
Bobsin agradou tanto que ganhou novo contrato, até o fim de 2022 e galgou alguns postos no grupo. Contra o Sport, por exemplo, foi ele que entrou e não Lucas Silva. Pelo que apresentou em 45 minutos, é quem tem as ferramentas para fazer esse meio-campo do Grêmio se equilibrar.