São oito jogos sem derrota, com cinco vitórias seguidas. O Grêmio vive seu melhor momento numa temporada de altos e baixos, de atuações de encher os olhos, como no primeiro tempo contra o Flamengo e contra o São Paulo, e outras de produção preocupante. Nunca resultado e rendimento estiveram de azul ao mesmo tempo neste ano.
Até o domingo (8), quando o Grêmio venceu o Fluminense, no Rio. Ali, mesmo com um time misto, venceu e convenceu, com um futebol sólido e mais perto daquilo que a torcida considera ideal.
Há alguns recados mandados pelo campo. Jean Pyerre precisa, imediatamente, entrar como titular e ficar até quanto tiver gás. Darlan deu dinâmica e azeitou o meio-campo no Maracanã. Precisa ser melhor observado.
Na frente, Diego Churín ofereceu ao time movimentação e um aguerrimento no ataque ausentes neste ano, pela característica mais posicionada de Diego Souza. Renato começa a encaixar peças e resgatar no Grêmio uma confiança que já anima o torcedor.
A noite em Cuiabá, pela Copa do Brasil, precisa seguir nessa toada do domingo. O Cuiabá é um organizado, está embalado pela campanha na Série B e entusiasmado pela chance de ser o primeiro clube mato-grossense na Série A nesse novo formato do Brasileirão. Mas entra como desafiante. Pode ser que tudo se resolva nesta noite. Se Renato ouvir o que o campo vem dizendo, há boas chances de isso se confirmar.
