Eduardo Coudet costuma justificar algumas atuações baseadas apenas no empenho da seguinte forma: há jogos em que se joga como se que; e há outros em que se joga como é possível. A partida da noite desta quarta-feira (14) se encaixa totalmente nessa segunda definição.
O Inter encara o Sport com uma equipe desidratada por ausências. Heitor e Boschilia nem viajaram. Há ainda o desgaste pelo pouco tempo de recuperação. Entre a noite de domingo e a partida na Ilha do Retiro serão apenas 72 horas, com uma viagem que cruza o Brasil. Não será surpresa se, além das baixas. Coudet preservar alguns titulares. Thiago Galhardo, responsável, direta ou indiretamente, por 15 dos últimos 16 gols do time dá sinais claros de fadiga. Pode ser guardado para entrar no segundo tempo, em uma administração de minutagem. Pottker pode aparecer ao lado de Abel Hernández, em um ataque de força.
Mas há muitos elogios aos treinos de João Peglow. Na semana passada, fontes no Beira-Rio me alertavam de que o guri poderia aparecer contra o Bragantino. Porém, sentiu a tendinite e acabou de fora dos dois últimos jogos. O fato é que, com ele ou alguém mais cascudo, o Inter estará desafiado a mais um jogo em que o empenho e a dedicação estarão à frente do refino técnico. Aliás, tem sido assim neste Brasileirão de calendário apertado, lesões e a sombra da covid.