Thiago Galhardo surgiu no Bangu, em 2011, como uma grande promessa. Logo chegou ao Botafogo, mas não se firmou. A partir daí, iniciou um roteiro de altos e baixos na carreira. Rodou pelo interior paulista, esteve no Remo e até no Cametá, do Pará. Ressurgiu no Madureira, em 2015, que tinha ainda Lindoso no meio e Moisés na lateral esquerda. Chegou ao Coritiba e seguiu com altos e baixos.
Depois de passagem pelo Albirex-JAP, reapareceu no Vasco em 2018. Repetiu as oscilações e desembarcou no Ceará com status de estrela. O começo foi nesse nível, mas teve queda de rendimento outra vez. Lá, com Argel, já desempenhava funções parecidas a essa de agora, sendo um jogador ofensivo, se movimentando atrás de Bergson.
Aos 31 anos, Galhardo vive seu momento mais luxuoso na carreira. São nove gols e seis assistências e um protagonismo do qual nunca havia desfrutado na carreira. Embora tenha feito depois da lesão de Guerrero os quatro gols que o colocam como artilheiro do Brasileirão, não é ele o centroavante. A melhor combinação de Galhardo é com um jogador de referência, que será Abel Hernández ali na frente.