Eduardo Chacho Coudet é o nome escolhido pelo Inter para comandar o time. Mas, se ele fechar, deve desembarcar apenas depois de 8 de dezembro, quando se inicia o recesso de verão da Superliga Argentina. As negociações prosseguem em Buenos Aires com o agente de Coudet, Cristian Bragarnik, um dos principais profissionais desta área no futebol dos hermanos. Porém, segundo uma fonte ouvida pela coluna, "elas estão pesadas". Ou seja, ainda não há definição.
Coudet estaria resistindo em assumir o cargo a 13 rodadas do final do Brasileirão e com apenas uma semana livre de treinos. Além disso, ele teria um compromisso com o Racing e, principalmente, com os jogadores, que o bancaram mesmo depois de iniciar a temporada com três empates e uma goleada de 6 a 1 para o River.
Pelo cenário desta tarde, aumentam as chances de Ricardo Colbachini seguir no comando do Inter até o final do Brasileirão, com Coudet iniciando a temporada 2020. Segundo o jornal Olé, um dirigente do Racing teria bancado a permanência do técnico em Avellaneda, mesmo com a oferta salarial do Inter, pela qual receberia o dobro do que o argentino ganha atualmente.
Na noite de segunda-feira (14), em evento no qual foi apresentado como embaixador do Instituto do Câncer Infantil, D'Alessandro, ao ser perguntado pelo repórter de GaúchaZH João Praetzel sobre o novo técnico do Inter, garantiu que Colbachini será o técnico para quinta-feira (17), contra o Avaí e "provavelmente até o final do ano".
O vaticínio do capitão D'Alessandro deve se confirmar ainda nesta terça-feira (15). Basta, para isso, que Coudet acerte-se com o Inter, como o primeiro reforço para 2020.