Os novos homens do futebol gremista, Alexandre Rossato e Guto Peixoto, se manifestarão publicamente pela primeira vez no final da manhã desta sexta-feira (13), em entrevista coletiva. É provável que se tenha uma ideia de que caminho a direção está tomando. A ideia é fazer da chegada do substituto de Renato um seguimento da reformulação no vestiário, em que se buscam novos métodos de trabalho e treinamento e, principalmente, novas ideias de futebol para serem aplicadas no time.
Não creio, assim, em Fábio Carille, um técnico de conceitos defensivos mais arraigados, que privilegia um jogo no qual primeiro evita levar o gol para, depois, buscar fazê-lo. Carille é da escola de nomes como Mano Menezes, de um estilo mais conservador de jogo.
O Grêmio, é verdade, precisa melhorar seus números defensivos, ficou marcado nos dois últimos anos como um time frágil atrás. Foram 106 gols nos dois últimos Brasileiros, por exemplo.
Mas isso não significa que precise buscar um técnico que pense seu jogo primeiro pela defesa. Acredito em uma busca por um técnico com futebol agressivo, de transição, de velocidade e que potencialize as armas ofensivas do time, que não são poucas. Fazer com que Braithwaite, Aravena, Cristaldo, Monsalve e Arezo joguem com bolas esporádicas é até uma cruealdade.
