O peso da derrota para o Flamengo passa longe do 3 a 1 no Maracanã. O custo dela está no empate desinteressado dos reservas com o CSA, em Alagoas, e no 3 a 3 com a Chapecoense causado pela displicência dos titulares.
Perder para os titulares do Flamengo, em um Maracanã com mais de 50 mil pessoas, e ainda usando os reservas, está dentro dos padrões. O que não está são os resultados anteriores.
O Grêmio fez a opção pelas Copas, o que é compreensível, diante do atalho que representam. Só que se desconectou do Brasileirão, e isso pode ter um custo alto ali na frente.
Na terça-feira, completa-se um mês da última vitória no Brasileirão, é tempo demais. O que pode (e deve) ser minimizado pelo que virá no dia seguinte. Todas as baterias gremistas estão concentradas no Athletico-PR, na semifinal da Copa do Brasil. Faltam quatro jogos apenas para o hexa. Vencer o Athletico minimiza o prejuízo deste inverno no Brasileirão. E justifica a estratégia adotada na Arena.