A estada do Grêmio em Ijuí valeu pelo empate sem gols e também porque Kannemann, o único zagueiro à disposição no grupo hoje, saiu sem lesão e à disposição para a decisão de quinta-feira (4), contra a Universidad Católica, no Chile. O Grêmio encarou um rival duro, que se faz competitivo no 19 de Outubro. Foi apenas o seu terceiro empate no Gauchão, e isso mostra o quanto foi renhida a noite em Ijuí.
Renato volta para Porto Alegre com a tranquilidade preservada para pensar apenas nos chilenos. Depois, quando a adrenalina baixar, ele verá que, mesmo com a atuação fora da curva padrão do time no Gauchão, o resultado ficou longe de ser ruim. O empate passa longe da falta de tesão na hora de concluir as jogadas, tão repetida pelo técnico em sua entrevista.
Renato sabe como desviar o foco e, mais uma vez, fez isso. O que aconteceu em Ijuí é que o Grêmio encontrou um adversário que jogava a sua partida mais importante dos últimos anos, embalado por um ambiente em ebulição na cidade. Não faltou tesão. Faltou, isso sim, ser melhor do que o São Luiz. O que, certamente, não se repetirá na Arena.