O Grêmio fechou 2018 da melhor forma possível depois da queda na Libertadores. A vaga direta na Libertadores é, sim, um senhor prêmio. Principalmente porque permite começar 2019 sem apressar o passo. Também permitirá à direção fazer a mudança de fotografia do grupo. Está claro que o Grêmio submeterá seu vestiário a uma cirurgia.
O presidente Romildo Bolzan Júnior deixou claro em sua entrevista de que, para completar o grupo, serão usados os jovens formados em casa. A ideia é seguir fiel ao projeto de lapidar cada vez mais jogadores dando-lhes minutos no time de cima. Não haverá investimento alto para trazer reservas. O esforço será feito para buscar nomes que cheguem à Arena para entrar no time.
Se for preciso, disse o presidente, pode-se até fazer um investimento "fora da curva". Primeiro, no entanto, o executivo André Zanotta e o técnico Renato precisarão garimpar bem o mercado em busca de jogadores cujas contratações, em um primeiro momento, não dependam de dispender grandes valores. O modelo ideal de negócio é de pagamentos a longo prazo, diluídos no tempo do contrato. As chegadas dependerão de partidas.
Douglas, Cícero e Léo Moura, cujos salários são mais elevados e os contratos, no fim, são candidatos a liberar o armário para as caras novas que virão. André ganhará a pré-temporada e o Gauchão para mostrar a que veio. Marinho está na mesma situação. Mas pode virar uma boa moeda de troca.