Faltou um gol ao Grêmio contra o Santos, no 0 a 0 do Pacaembu. Falando assim, parece pouco. Mas o caminho até ele foi bem mais longo em São Paulo. A impressão de que o Grêmio esteve perto da vitória foi criada por ele próprio, pela atuação surpreendente do seu time quase todo reserva. Principalmente, no primeiro tempo. Cícero e Matheus Henrique, a dupla de volantes forte candidata para o Gre-Nal de domingo, Thaciano, uma grata surpresa neste 2018, e Alisson jogaram com naturalidade, como se fossem todos titulares absolutos e estivessem em casa.
No segundo tempo, o Santos melhorou e mostrou as razões pelas quais está em crescimento acelerado sob o comando de Cuca. O empate sem gols acabou sendo positivo para o Grêmio. Com sete reservas, trouxe um ponto valioso do Pacaembu. E ainda escapou de um pênalti de concurso ignorado pelo goiano Wilton Pereira Sampaio. Aliás, ele contrariou a teoria da conspiração que se criou nas redes sociais antes do jogo, conectando os erros dele no Gre-Nal com o 0 a 0 do Inter com o Cruzeiro, no domingo, e o confronto no Pacaembu.
O goiano mostrou algo que é tão velho como andar para a frente. A banca, quando se trata de erro de arbitragem, paga e recebe.