O Barcelona só venceu um jogo nos últimos 10. Foi contra o Santos. Nesta Libertadores, o Barcelona só marcou mais do que um gol em casa em uma partida. Foi contra o Nacional, ao vencer por 2 a 1, na estreia. Nada disso, no entanto, tem peso nesta decisão por vaga na final. Por que esse Barcelona se mostra um time matreiro, que parece jogar a responsabilidade da vitória para o adversário, como se estivesse ali apenas para especular.
Mais importante do que sair vivo de Guayaquil, é eliminar qualquer margem de risco para a partida da Arena. Um time que venceu o Botafogo, no Engenhão, e Santos, na Vila, e eliminou o Palmeiras dentro do Allianz Parque deixa claro que não estranha atuar como local ou visitante.
O momento do Grêmio é de retomada. A confiança parece resgatada com as voltas de Luan, principalmente, e Michel. Renato ganha dois titulares que estão encaixados na equipe, sabem os movimentos a serem feitos e como se portar no aspecto coletivo se surgir algum momento mais delicado.
Para se ter uma ideia do quanto mudou a perspectiva, a dúvida de Renato passa longe do time. Esse está definido, muito próximo daquele que encantou o Brasil. O grande quebra-cabeça do técnico é para montar o banco de reservas. Um sinal de que sobram alternativas e há opções para montar estratégias variadas de jogo.
Bem diferente do que acontecia até duas semanas, quando não havia o principal jogador nem os coadjuvantes.