O interventor federal no Estado, general Flores da Cunha, criou a Universidade de Porto Alegre, nome original da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Em decreto de 28 de novembro de 1934, reuniu escolas superiores da cidade. O primeiro reitor foi o desembargador Manoel André da Rocha.
Inicialmente, a universidade foi constituída por Escola de Engenharia, com os institutos de Astronomia, Eletrotécnica e Química Industrial; Faculdade de Medicina, com as escolas de Odontologia e Farmácia; Faculdade de Direito, com a Escola de Comércio; Faculdade de Agronomia e Veterinária; Faculdade de Educação, Ciências e Letras; e Instituto de Belas Artes.
Pelo decreto, as relações administrativas com o governo estadual seriam por intermédio da Secretaria de Interior. Quando uma comissão planejou a criação da universidade, uma preocupação foi com a formação de professores para escolas secundárias. A tarefa ficou com a nova Faculdade de Educação, Ciências e Letras, futura Faculdade de Filosofia.
Se voltarmos mais no tempo, o início da UFRGS está na fundação da Escola Livre de Farmácia e de Química Industrial, em 1895, e da Escola de Engenharia, em 1896. A localização das escolas superiores em uma zona da cidade ajudou na organização da nova universidade.
A Universidade de Porto Alegre mudou o nome para Universidade do Rio Grande do Sul (URGS) em 1947, visando integrar institutos do interior do Estado. Incorporou temporariamente as Faculdades de Direito e de Odontologia de Pelotas e a Faculdade de Farmácia de Santa Maria.
Em dezembro de 1950, a instituição de ensino foi federalizada. Sob administração da União, adotou o nome Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a sigla UFRGS apenas 15 anos depois.
Atualmente, a UFRGS possui aproximadamente 30 mil estudantes em mais de 100 cursos de graduação, além de 12 mil alunos de pós-graduação. A universidade tem mais cinco mil servidores, docentes e técnicos-administrativos.