Imagine um leão passeando nas ruas de Porto Alegre. Em dias de calor, o felino na beira da praia em Tramandaí. Em outros tempos, a legislação não impedia e a sociedade tolerava o comércio e a manutenção de animais selvagens presos nas cidades.
O Almanaque Gaúcho resgata curiosas fotos do acervo de Zero Hora na década de 1980. Em setembro de 1984, uma equipe do jornal flagrou o passeio de leão e puma em um Jeep Willys. O empresário Célio Santiago contou à reportagem que estavam realizando um antigo sonho com os novos "bichos de estimação".
Asteca, uma filhote de puma, vivia no apartamento da família. Ela teria vindo da Patagônia. O leão Léo, de sete meses, entrou no Brasil por Manaus. Como já estava maior, ficava na oficina do empresário.
Em janeiro de 1986, o empresário e o leão foram flagrados pela reportagem de Zero Hora em Tramandaí. Uma corda de dez metros prendia Léo à Rural Willys. Naquele dia, o empresário deixou Asteca em casa. Os passeios também eram frequentes no Centro Histórico de Porto Alegre.
No acervo de Zero Hora, não localizei outras notícias.