A secretária de Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, será homenageada com uma medalha concedida pela Assembleia Legislativa gaúcha por sua dedicação e trabalho no âmbito da gestão estadual, em especial na pandemia de coronavírus.
Arita tem 73 anos e, mesmo tendo sido contaminada pela covid-19 em setembro do ano passado, não seu ausentou nenhum dia do trabalho. Coube a Arita desde a organização do plano do distanciamento controlado, ao lado da ex-secretária de Planejamento Leany Lemos, até a logística de distribuição das vacinas no início deste ano.
Como se sabe, as doses chegam ao Estado através do Ministério da Saúde e depois são distribuídas aos municípios, que são responsáveis pela aplicação do imunizante.
No início da pandemia, aliás, Arita chegou a ser elogiada pelo ex-ministro da Saúde Henrique Mandetta como uma das "melhores secretárias do Brasil" na área.
A homenagem a Arita Bergman foi proposta pelo deputado estadual Luiz Henrique Viana, do PSDB. Além da pandemia, ele menciona o trabalho da secretária enquanto gestora de uma série de políticas públicas importantes na saúde, inclusive o apoio a ações voltadas aos autistas. Ainda não há data para a entrega da medalha.
Trajetória
Arita tem 37 anos de vida pública e conhece bem o sistema de gestão em saúde que comanda. Para assumir o posto de secretária estadual no governo Leite, deixarou o comando da Secretaria da Saúde de São Lourenço do Sul, no sul do Estado. Antes disso, havia sido secretária da Saúde durante a gestão de Leite, em Pelotas. No governo de Yeda Crusius (PSDB), comandou a mesma pasta por oito meses e ocupou cargos de direção.