Kelly Matos
O dado contabilizado pelo governo do Estado é impressionante. Todos os anos, o poder público, por meio do Instituto de Previdência do Estado (IPE-Prev), gasta meio bilhão de reais com pagamento de pensão a filhas solteiras de servidores falecidos. Uma lei que poderia fazer sentido há algumas décadas, pressupondo um contexto social em que mulheres eram vistas apenas como submissas aos seus maridos e, com isso, dependentes economicamente. Entretanto, os tempos avançaram. E, em uma realidade em que lutamos por espaço no mercado de trabalho e por igualdade de salários, é assustador pensar que ainda esteja presente a ideia de que uma mulher não seja capaz de buscar o seu próprio sustento.
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