O Instituto de Previdência do Estado (IPE-Prev) encerrou a fase de recadastramento de filhas solteiras de servidores falecidos que recebem pensão. Das 10.086 cadastradas, 8.826 (87,5%) atualizaram o cadastro. Já 1.260 (12,5%) não preencheram o formulário que ficou disponível no site do IPE-Prev de fevereiro deste ano até à meia-noite desta segunda-feira (7). Com isso, correm risco de ter o benefício suspenso.
Todos os formulários preenchidos, no entanto, serão analisados antes de uma decisão sobre a manutenção ou o corte da pensão. O Instituto ainda não definiu o cronograma dos próximos passos, mas deverá abrir prazo para regularização. A situação de quem não fez o recadastramento também será avaliada.
O objetivo do IPE-Prev é saber se elas continuam solteiras e se estão vivas para, se for o caso, encerrar esses pagamentos. As pensões pagas a filhas solteiras de servidores falecidos custam ao IPE-Prev por ano R$ 493 milhões. Cerca de 22% de todas as pensões do IPE-Prev são pagas a filhas solteiras de servidores falecidos. O benefício deixou de existir no ano 2000, porém, os concedidos até aquele ano continuam sendo pagos, já que foram considerados direito adquirido. A maioria das filhas solteiras recebe até R$ 2 mil, mas também há vencimentos altos — 280 delas ganham mais de R$ 20 mil mensais.