A morte de uma menina de oito anos que foi atingida por um tiro de fuzil nas costas no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (20) gerou protesto e manifestação de uma série de políticos, que cobram autoridades do Rio de Janeiro sobre o episódio. Ágatha Félix chegou a ser levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu. Moradores relataram que o autor do disparo seria um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade. Ele teria suspeitado de um motociclista que passava no local.
No Rio Grande do Sul, coube à ex-deputada federal e ex-candidata à vice-presidência da República, Manuela d'Ávila (PCdoB), questionar: "Quantas crianças mais precisarão morrer para essa guerra acabar? ". No Rio de Janeiro, o deputado federal David Miranda (PSOL) foi às redes para protestar: "Nunca na história a polícia carioca matou tanta gente". Também carioca, o deputado Marcelo Freixo (PSOL) também questionou a política de segurança pública adotada no Rio de Janeiro: "Que política de Segurança é essa que coloca moradores na linha do tiro e mata crianças? ".
Conforme o jornal O Globo, a Polícia Militar do Rio de Janeiro disse, em nota, que a Coordenadoria de Polícia Pacificadora irá abrir um procedimento apuratório para investigar as circunstâncias da morte da menina. De acordo com a PM, os policiais dispararam ao revidar um ataque de criminosos.
Confira a repercussão: