As imagens acima foram captadas pelo repórter Gabriel Jacobsen, de GZH, no último sábado (2), no Parque da Redenção, em Porto Alegre. Em mais uma ação no local, o coletivo Preserva Redenção espalhou cartazes pela área chamando a atenção para problemas de manutenção que persistem.
O assunto já foi tema aqui da coluna. A prefeitura vem encontrando dificuldades para conservar o parque que é um dos cartões postais da cidade.
Em fevereiro, apontei a falta de roçada na área verde. O prefeito Sebastião Melo, de imediato, enviou equipes ao local e disse os problemas aumentaram desde o temporal de 16 de janeiro, que derrubou 180 árvores e galhos no parque.
Quase dois meses depois da tempestade, o coletivo formado por frequentadores segue pedindo atenção. Um dos focos de preocupação são as floreiras do famoso espelho d’água, que há cerca de um ano exibem tudo, menos flores.
Outro problema são os montes de pedregulhos espalhados pelos caminhos à espera de destinação (o grupo pede a retirada, por considerar o material inadequado para os passeios). Também há necessidade de consertos em bebedouros e chafarizes.
Sei que o prefeito tem na zeladoria da cidade uma de suas grandes preocupações e faz o que pode diante das demandas, que são múltiplas, exigem recursos e nem sempre são fáceis de resolver. É por isso que valorizo as parcerias com cidadãos e empresas dispostos a adotar áreas públicas, que avançaram na atual gestão e são sempre bem-vindas.
Mas a Redenção é a Redenção. Mesmo com todas as justificativas do mundo para a situação, o parque merece cuidados especiais — tanto da prefeitura quanto de quem utiliza o espaço.