Acessibilidade é a palavra de ordem na Estância da Arte, na Expointer, em Esteio. Com 40 obras produzidas por sete artistas, a mostra Alma Campeira conta com aparelhos de audiodescrição, intérprete de libras e guia-vidente (que atuam como mediadores), além de rampas de acesso para cadeirantes e pranchas táteis.
Nas fotos acima, é possível ver algumas das pranchas. As peças reproduzem as telas originais em alto relevo, com diferentes texturas e materiais. Assim, pessoas com deficiência visual podem tocá-las e compreender o que cada quadro retrata. Isso é inclusão social na prática.
Além do espaço pensado para todos os públicos, o projeto vai viabilizar, por meio de transporte gratuito, a visita de instituições que atendem pessoas com deficiência em municípios do entorno.
Três entidades visitarão o espaço: a Associação dos Deficientes Visuais de Canoas (Adevic), nesta quinta-feira (31), a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs), de Porto Alegre, e a Associação Deficientes Visuais (Adevis), de Novo Hamburgo, ambas na próxima sexta-feira (1º).
— A acessibilidade é, desde a nossa primeira edição, um dos pilares mais importantes do projeto, justamente porque entre os objetivos principais do Estância da Arte estão, além da valorização da cultura campeira, a promoção da inclusão social. Com esses recursos, possibilitaremos que mais pessoas possam apreciar as obras — diz Daniel Henz, diretor da produtora Simples Assim, responsável pelo projeto.
O espaço conta com patrocínio do Banco De Lage Landen e CPA Máquinas, da Marcher Brasil e da Guaibacar. A realização é da produtora cultural Simples Assim e Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.
Serviço
- Exposição "Alma Campeira", no espaço Estância da Arte
- Quando: até 3 de setembro, das 8h às 20h
- Onde: na Expointer, junto ao Pavilhão Internacional do Parque de Exposições Assis Brasil - Esteio
- Entrada gratuita
Os artistas e o curador
A mostra tem temática campeira e obras de sete artistas: Alexandre Reider, Eliana Bonini, Jaime Isehard, João Pedro Krech, José Acuña, Rossini Rodrigues (com esculturas) e Vasco Machado. A curadoria é de Marciano Schmitz.