Um tema crucial em tempos de desinformação será debatido no próximo dia 31 de maio no Instituto Cultural Brasileiro Norte-Americano, em Porto Alegre: a imprensa livre.
A convite da instituição, que completa 84 anos, o jornalista gaúcho Marcelo Rech, presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ), vai falar sobre a importância do trabalho de repórteres e editores para a consolidação da democracia.
A pauta, destaca o coordenador do instituto, João Rios, é “importantíssima”, em especial às vésperas de mais um processo eleitoral no país.
— Estamos muito felizes em poder contar com a participação do Marcelo, um expoente da nossa imprensa — diz Rios.
Por 27 anos, Rech atuou como executivo no Grupo RBS, onde foi editor-chefe e diretor de redação do jornal Zero Hora por 15 anos, entre outras funções. Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Rech também foi repórter especial de ZH, com foco em coberturas internacionais e de conflitos, como a Guerra do Golfo, a guerra na Iugoslávia, a dissolução da União Soviética, a crise em Cuba e a guerra civil em Moçambique. Ele também participou de cinco expedições à Antártica.
Para se inscrever na palestra, é só acessar o link. O encontro será em formato presencial, a partir das 18h30min do dia 31, na sede do instituto (Rua Riachuelo, nº 1257, 6º andar, na Capital). A participação é gratuita.
A SABER
Em 2022, a ONG Repórteres sem Fronteiras classificou o Brasil na 110ª posição (entre 180 países) do ranking internacional de liberdade de imprensa. O relatório destacou o crescimento do discurso anti-jornalismo em todo o mundo e citou especificamente o Brasil, com ataques cada vez mais visíveis e virulentos – especialmente contra mulheres.