Os ciclistas vão precisar ter paciência. Os 10 quilômetros da ciclovia da Avenida Ipiranga só deverão estar totalmente liberados para uso a partir de julho do ano que vem.
A projeção leva em consideração os prazos que estão sendo divulgados pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) para reconstrução de trechos dos taludes do Arroio Dilúvio que desmoronaram. Das três contratações em andamento, o departamento tem projetado obras que vão durar de quatro a seis meses.
Empresas já estão sendo escolhidas para recuperar o lado do talude que ruiu próximo do antigo ginásio da Brigada Militar. Essa é uma das áreas mais afetada pelas últimas enxurradas. A obra deverá durar meio ano.
Outra contratação está ocorrendo para prever quem irá realizar a recuperação nos dois lados do talude do Dilúvio entre as ruas São Manoel e Silva Só. Essas intervenções deverão durar quatro meses, conforme previsão do Dmae.
O terceiro contrato aberto prevê a recuperação de dois taludes próximo da Rua Professor Cristiano Fischer e duas recuperações na região da PUC. As obras também vão durar seis meses.
Como as obras ainda estão em processo de contratação, se tudo der certo, as intervenções poderão começar antes do fim do ano. Em todos os casos, além da recuperação dos taludes, o asfalto da ciclovia passará por reconstrução.
Mas o Dmae precisará ainda lançar outros processos de escolha de empresas. Houve movimentação de terra, afetando a ciclovia, entre as ruas Gomes Jardim e São Luís. Outro ponto está localizado entre as ruas São Luís e Bernardo Pires. Por fim, há outro ponto a ser recuperado nas proximidades do Museu de Ciência e Tecnologia da Puc.
Os editais deverão ser publicados no mês de outubro. Já as obras deverão ser realizadas ao longo do primeiro semestre de 2025.
As intervenções ocorrem após um estudo, realizado pela empresa BSE Engenharia Geotécnica Ambiental, que inspecionou os problemas registrados no Arroio Dilúvio. Não foi apontada uma causa específica para o desmoronamento, queda dos taludes e afundamento da pista da ciclovia.