O primeiro passo para a duplicação de uma região da BR-116, no Vale do Sinos, conhecida como "trecho da morte" vai ser dado em 2024. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) confirmou que, ainda neste ano, irá contratar a empresa que irá desenvolver o projeto da obra.
Quem vencer a disputa terá a missão de prever todas as melhorias necessárias para a região. O trecho compreende uma extensão de 18 quilômetros e passa por Novo Hamburgo, Estância Velha, Ivoti e Dois Irmãos.
Os estudos deverão ser executados ao longo de dois anos, ao custo aproximado de R$ 6 milhões. Dessa forma, é possível prever que a duplicação de fato não poderá começar antes de 2027. Uma das dificuldades para tirar a obra do papel é o alto custo envolvido.
O custo inicial do investimento é de R$ 533 milhões. Ao final das obras, duas faixas de trafego para cada lado, com acostamentos em ambas pistas.
Um divisor de concreto deverá separar os dois lados da rodovia. Atualmente, a região tem pista simples e conta com muitas curvas. O trecho registra dezenas de acidentes anualmente, alguns deles com morte.
Além da duplicação, novos viadutos serão construídos. O principal deles é o que será erguido no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo.
Pressão de prefeitos
Em 2023, representantes dos municípios da região se reuniram com o integrantes do Dnit para cobrar intervenções de curto e longo prazo na região. Ao longo do trajeto considerado crítico, 11 pessoas morreram em acidentes no ano passado. Em 2024, já foram contabilizadas duas mortes.