Nas proximidades do km 27 da rodovia que corta o município de Sapiranga, em meio a placas de sinalização e anúncios comerciais, destaca-se um pequeno cartaz com letras brancas sobre fundo preto cravado no canteiro central: "Chega de mortes na RS-239", diz a mensagem. A poucos metros dali, no mês passado, morreu atropelada a funcionária de um hospital do município Bruna Simone Soares, 37 anos. Essa travessia urbana é apenas um dos pontos de alto risco que exigem atenção redobrada de condutores e pedestres atualmente no Rio Grande do Sul — onde a violência no trânsito vem se agravando desde 2021 sob o impulso da retomada de atividades após o período mais agudo da pandemia.
Segurança viária
Notícia
Veja 10 pontos de alto risco nas rodovias estaduais e federais do RS
Dados da PRF e do CRBM indicam que um conjunto de 120 quilômetros concentraram pelo menos 88 mortes desde o começo do ano passado