Enfim, a vegetação e a grande quantidade de lixo começaram a ser retirados do Arroio Dilúvio. A dragagem, que irá desobstruir o caminho da água em direção ao Guaíba, foi iniciada na segunda-feira (28). E já no primeiro dia foram removidos pneus, uma bicicleta e um carrinho de supermercado.
O consórcio Suldrag é responsável pela execução do serviço. Os trabalhos começaram na região da Avenida Ipiranga, no trecho entre a Avenida Salvador França e Avenida Cristiano Fischer. Também está ocorrendo limpeza na região do Parque Marinha do Brasil, junto à Casa de Bombas Nº 12, na Avenida Edvaldo Pereira Paiva.
Os trabalhos vão ocorrer sempre entre 8h e 16h, com bloqueio parcial de um terço da pista junto ao arroio, com a devida sinalização de trânsito. Já entre 20h e 6h está autorizado transporte do material recolhido.
A dragagem envolve também os arroios Cascata, Mato Grande, Moinho, Taquara e Mem de Sá, reservatórios e reservatórios para armazenamento temporário das águas das chuvas. A estimativa é que no primeiro ano de contrato seja removido 250 mil metros cúbicos de resíduos.
Tartarugas
A ordem de início dos trabalhos foi dada há aproximadamente um mês. O serviço começaria pela foz do arroio, ao lado do anfiteatro Pôr do Sol. Porém, após notificação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), os serviços foram suspensos por causa da presença de cágados na região.
Problemas na última limpeza
As últimas ações de desassoreamento do Dilúvio ocorreram em 2018 e 2019, em três trechos. Destes pontos foram removidas 23 toneladas de resíduos, tais como lodo, areia, mas também pneus e lixo doméstico. O contrato com a empresa FF Maraskin foi encerrado unilateralmente devido à má prestação do serviço no final de 2020.