A restauração da estátua do Laçador tem chamado a atenção dos gaúchos. E não só por tudo que envolve a recuperação do monumento.
O custo do projeto também é alvo de questionamento por parte de quem considera o valor elevado. A coluna foi atrás da informação.
Segundo o projeto aprovado pela Secretaria Estadual da Cultura, o investimento privado é de R$ 803 mil, através da Lei de Incentivo à Cultura. Há ainda um aporte da prefeitura de Porto Alegre, de aproximadamente 90 mil.
A coluna teve acesso à planilha, que detalha todos os custos da restauração. Ela foi dividida em quatro centros de despesa: produção, divulgação, administrativo e taxas.
O maior deles é o que está previsto a recuperação do Laçador. Os dez itens mais caros consumirão R$ 482 mil.
O maior valor que aparece é referente ao processo de jateamento da estátua, que foi orçada em R$ 130 mil. A coordenação técnica da restauração deverá consumir R$ 81 mil. Os acabamentos na superfície do monumento outros R$ 65,5 mil. Mas há ainda os custos de vigilância no local onde a estátua está armazenada: R$ 63,9 mil. O aluguel do espaço custará mais R$ 60 mil.
Ainda o item de produção, estão previstos investimentos na edição e impressão do chamado Caderno de Restauro, uma espécie de livro que descreverá o trabalho que está sendo feito. Os gastos projetados são de R$ 14 mil. Ainda há a previsão de um filme curta-metragem, no valor de R$ 7,6 mil.
No item divulgação, que consumirá aproximadamente R$ 40 mil, está por exemplo, a instalação dos banners, que dão a impressão que o Laçador permanece no seu sítio, e que foram orçados a R$ 12 mil.
A restauração será realizada em três meses. Depois disso, a estátua retorna para o sítio em frente ao aeroporto Salgado Filho. O prefeito Sebastião Melo já destacou também que o local não pode mais ficar abandonado e que a região ganhará atrativos que façam com que a visitação ao Laçador seja facilitada e provocada.