O mês de junho chegou o projeto de modernização da iluminação pública de Porto Alegre ainda não começou. Pela previsão original, os trabalhos do consórcio IP Sul deveriam ter começado há aproximadamente dois meses.
A justificativa informada pela Secretaria Municipal de Serviço Urbanos (Smsurb) é que o planejamento está sendo revisto. A proposta inicial previa o começo da modernização pelas vias de maior quantidade de veículos.
Em fevereiro, o prefeito Sebastião Melo solicitou que a instalação das novas luminárias LED começasse pelos bairros mais populosos. Com isso, a primeira fase da modernização será executada nos bairros Agronomia, Anchieta, Belém Velho, Bom Jesus, Camaquã, Campo Novo, Morra Santana, Sarandi, Restinga Rubem Berta, Nonoai, Mário Quintana, Lomba do Pinheiro e Jardim Sabará.
Porém, antes de começar a instalação, dois processos estão sofrendo análise. O primeiro deles é o tipo de luminária que será usada em cada rua. Vias de maior movimento, e com algum serviço público de funcionamento noturno, receberão mais iluminação. Além disso, algumas ruas que primeiro receberiam as luminárias novas foram remanejadas em função de receberem movimento menor do que o estimado anteriormente.
O outro ponto é que a potência das luminárias está sendo revista. Em ruas menores, onde as casas ficam mais próximas das calçadas, as lâmpadas poderão ter menos luminosidade. Já vias mais largas, precisam de mais claridade.
No segundo semestre de 2020, a IPSul pôs em prática um plano piloto para testar sua capacidade de instalação das lâmpadas LED. Neste processo, foram colocadas 2,8 mil novas luminárias nas avenidas Bento Gonçalves, Assis Brasil, Ipiranga e Nonoai/Cavalhada. O piloto também assegurou trocas de tecnologia de iluminação em localidades como a Vila Planetário e nas ruas Paul Harris (Jardim Itu-Sabará), Professor Manoel Lobato (Santa Teresa), Isidoro Tressi (Jardim Botânico), Dr. Pedro Motta (Partenon), Macedônia (Restinga), Ernesto Araújo (Partenon) e Márcio Dias (Nonoai).
O consórcio também é responsável pela manutenção da iluminação na Capital. De acordo com a Smsurb, mais de 85% das ocorrências registradas nas plataformas de atendimento são solucionadas em até 24 horas. A Secretaria lembra ainda que as obrigações previstas no contrato estão no prazo previsto, já que o documento prevê o período de análise e discussões antes do início desses trabalhos.